Auto-retrato
Trocamos palavras vagas sobre tudo e acerca de nada; tentas explicar-me sem me explicar, que cada alma tem o seu mundo e conhecer outra alma é entrar num mundo transcendente ao nosso. Aceno com a cabeça e finjo que entendi perfeitamente o que quiseste dizer, mas não percebi absolutamente nada. Tu não entendes, pois não? Eu sou uma pessoa comum; tu, és poeta. E falas-me com essa linguagem típica dos poetas, onde as palavras são sublimes e essenciais à sobrevivência. Então eu calo-me com aquele silêncio voluntário de quem não te quer desiludir. Eu sou fraca quando as palavras que rebuscas no teu dicionário mental se espelham na minha frente e se elevam no teu olhar, como quando todas as cores e todas as formas do mundo se agitam e gritam nos olhos de um poeta.
A tua poesia incompleta reflecte-se em tudo o que dizes e tencionas dizer, e enquanto rabiscas no ar a perfeição que eu não consigo entender, eu só penso "Apetece-me fazer amor com ele durante horas, tê-lo nos meus braços e dar-me de corpo e alma", e tal como um coração que se segura entre as mãos, numa utopia algures distante, eu queria que fosses assim. Simples.
12 remember with me:
um novo começo, bastante bom! como tu já nos habituaste...
curti o layout.
fica bem*
Ainda me lembrava deste texto.
Quero ser poeta, Filipa! *
o teu latout apresenta um problema, sobrepoe-se aos textos...
mas quem se importa quando o visado ler essas belas palavras?
Poetas somos todos... mas nem todos serão os visados por este texto.
As palavras são como tijolos. Todos brincamos com elas, de uma maneira ou outra, uns construindo castelos, outros muros.
Todos somos poetas.
À nossa maneira, vemos o mundo de muitas cores, às vezes até cinzento.
Mas, mesmo assim, tentamos de novo. E isso ( creio eu, que nem sou poeta ) é uma das coisas que vale a pena...
Felicidades.
Obrigada, por seres o sol que seca as minhas lágrimas, por seres sempre mais um motivo para ás tantas da noite eu ter uma msg para enviar a dizer "preciso de falar com alguém", e esse alguém seres tu, é por isso que te procuro quando estou bem mas ainda mais quando estou mal porque sei que terás as palavras certas,o raciocinio indicado, o ombro amigo que pode estar longe mas fazes com que sinta que está perto! Obrigada por todos os momentos que me dispensas, me ouves, me dás força quando talvez deveria ser eu a dar-ta a ti, obrigada pelas palavras que formas em tom de poesia real e que me acolhem como uma folha de papel onde as guardo e não deixo que as apaguem!
Obrigadooo pelo coment =) texto interessante... Vou voltar*
Quanto ao medoo.. por vezes não é facil*
Beijinho grande*
Obrigadooo pelo coment =) texto interessante... Vou voltar*
Quanto ao medoo.. por vezes não é facil*
Beijinho grande*
:) Obrigada pela visita, respondi-te lá pelo meu blog. Dificilmente um relacionamento que não é conversado às claras resulta bem. Quer se as pessoas decidirem pura e simplesmente avançar para a cama, quer se insistirem em joguinhos de palavras. A simplicidade que é bela e que interessa é aquela que vem da compreensão da complexidade. É através da comunicação que reside a possibilidade de fusão de duas almas... e esta comunicação poderá passar pelo sexo, certamente, pelos jogos de palavras e símbolos, com certeza, mas querer passar para esses níveis sem antes existir um entendimento de base suficientemente forte que lhe dê sustentabilidade é fazer aquilo a que eu chamo saltar etapas. E saltar etapas leva necessariamente ao desmoronamento de algo e os desmoronamentos levam à dor. A dor; que não nos deve paralisar, mas que se puder ser evitada pela utilização da inteligência, deve sê-lo... já que a inteligência é a maior arma que possuímos contra a dor.
Perdoa-me ter-me alongado tanto... :)
Beijinhos!
Tu escreves tão bem. Acho que percebo porque se chama auto-retrato... porque a poeta és tu mesma!
beijo
"Apetece-me fazer amor com ele durante horas, tê-lo nos meus braços e dar-me de corpo e alma" -> o meu conselho é: faz! Não deixes escapar os momentos que te são preciosos!
Mafalda
adorei o texto, adorei a foto :}
beijinhos *
escreves muito bem, filipa
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